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Mais produtividade e menos custos com prazos de entrega menores e estoque reduzido. Essas são algumas das vantagens do Lean Manufacturing. Mas o que significam essas duas palavras, exatamente?

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Em bom português, Lean Manufacturing quer dizer Manufatura Enxuta. Trata-se de um grupo de ferramentas que teve origem no Sistema Toyota de Produção, criado após a 2ª Guerra Mundial. Com poucos recursos e pouco espaço de trabalho, o Japão precisava de um modelo produtivo que fosse eficiente e, ao mesmo tempo, respeitasse as limitações do país na época. Foi assim que os japoneses chegaram a um conceito que exige estoques menores e apenas o material necessário.

Desperdício zero

Quando o assunto é aumentar a produtividade uma das primeiras medidas a tomar é identificar os desvios. Isso significa que será necessário observar em que pontos da produção há atrasos, falhas, gasto excessivo e outros problemas. Em outras palavras, entender o que está sendo desperdiçado. Lean tem tudo a ver com evitar desperdícios e há oito tipos principais.

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O primeiro deles é de tempo (ou espera). Sempre que houver espera por material, equipamento ou pessoa, há desperdício de tempo. O segundo é o defeito. Produtos que saem da empresa com defeitos geram desperdício de dinheiro (conserto ou retrabalho) e também de confiança daquele cliente que os recebeu.

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Depois, vem o deslocamento (ou transporte). Se seu produto dá muitas voltas no chão de fábrica, ligue o alerta. O quarto tipo é a movimentação. Assim como o produto, os colaboradores também não devem caminhar demais durante a produção. Como o Seis Sigma pode te ajudar a lucrar mais

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O estoque excessivo também é um problema – e o quinto desperdício da lista. Se a matéria-prima está parada é o seu dinheiro que está parado em vez de estar sendo investido. E o mesmo vale para produtos finalizados que não estão sendo vendidos, o que configura o sexto desperdício. Você só precisa produzir no ritmo em que consegue vender, não mais que isso.

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Em sétimo lugar vem o excesso de processamento. Práticas usadas no processo de produção que não agregam valor ao produto. Por fim, vem o desperdício intelectual. Manter uma equipe mal treinada é um problema, assim como guardar materiais de maneira inadequada e não fazer a manutenção correta dos equipamentos.

Lean na prática

Além de evitar os desperdícios, aplicar o Lean também significa uma busca contínua por melhorar e aperfeiçoar os processos. Uma prática adotada hoje pode deixar de ser a mais adequada daqui a um ano, por exemplo. Observar e adaptar as rotinas da empresa para garantir a excelência é fundamental.

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Para aplicar o Lean Manufacturing também é preciso identificar o que seu cliente enxerga como valor. Isso muda de uma empresa para outra e de um tipo de negócio para outro, também.